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Aqui todo mundo tem seu canto incômodo
Seu olhar incômodo
Aqui não se respira ar cômodo
Eles não tem mais vontade de voar sobre nós, os incômodos
Não se vê beleza de lá de cima
Gente deitada, desorientada
Gente desacreditada são as daqui de baixo
Não olham não concordam, não se fala mais de emoção
Aqui só respiram e falam da razão
Razão essa que desconheço
É ...não me deixei contaminar
É...eu sou do interior
O que gosto e quero é que me deixem voar
E que não me falem mais da razão
E não só da emoção
É tempo de escutar, de tentar ver eles lá de cima
Vindo até aqui, pro mundo dos incômodos.

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filha da terra

junho de 2017 alto da montanha, vento frio e fogo. estrelas no céu irmãs. mulheres em círculo de enorme gratidão. ervas,  rezos e cantos levantados à mãe terra. Silêncio e olhos fechados para receber o presente da presença. Uma mãe forte que acolhe conversa com as quatro direções e ensina como tocar a terra com respeito e amor. tambor, faísca de fogo, água plantas sagradas em honra e união seguimos mulheres. cachoeira do Caldeirão, minas gerais foto katty cuel
 o lugar de onde falo são das coisas por fazer um início de mundo, quase um grande segredo mas o céu é claro e as estrelas também, o sol sempre me chama no seu fim por vezes as imagens estão entre a fome e a sensibilidade e o sonhador só consegue sonhar diante da vida profunda Parece-nos que a terra cumpre seu papel tempos sinceros vieram e mostraram que fugimos com graça de tudo o que é sistemático e artificial. Uma nova língua acerca de cada novo objeto nem os pratos são os mesmos. e nada detém a impressão cósmica desse lugar Reza a lenda que toda essa atmosfera de sonhos e recordações são prenúncios do que há de vir.