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Mostrando postagens de agosto, 2010
No furacão um tranquilo lugar os pés cortados conhecem a festa, hora fria a tua toda proteção é visita na calçada Tudo é necessário para a velhice dessa noite
em tudo vermelho
Emily Dickinson Hoje por volta do meio-dia ela estava tão perto que eu podia tocá-la Hoje à noite ela está para lá destas ruas das árvores dos sinos para lá de qualquer conjectura
campo dito em pedaços altos cabelos enrolavam os olhos um acordar que parecia susto Aguente-se em teus joelhos! lembro-me do sono quando preso estava o pássaro na garganta
para entender o uso desse vento abria a janela e pensava estar desprevenido a intenção era distante migrar para depois da cortina afim de ter todo o resto e não destinar a febre à outra boca
O Pesquisa-Grandezas "...o próprio pesquisa-grandezas teria, segundo se afirma, envergadura para ser gênio.Mas, desde de cedo, decidiu assumir seu árduo serviço.Personifica a lei moral.Seus costumes são inatacáveis, e como a robalheira vem logo depois do assassínio e todos os gênios roubam desbragadamente, renuncia à possiblidade de fazer parte deles e contenta-se em sondar-lhes a insondabilidade. O Pesquisa-grandezas obtém cargos e dignidades.Ninguém os merece tanto como ele, pois, sem o seu trabalho, a humanidade cessaria de existir; ninguém detectaria onde se tocou determinado gênio; ninguém seria capaz de desinterrá-lo; de limpá-lo; de tirar a poeira acumulada nele; de livrá-lo das máculas morais e que o deturpam; ninguém conseguiria proclamá-lo; ninguém saberia de quanta luz ele necessita, que comida lhe deve dar, como convém arejá-lo e quantas vezes, de que inimigos compre mantê-lo distanciado, para que não exploda; e todos ignorariam a chegada do momento adequado para tapar
nas costas largas conversas carregam uma mulher . Estende lá no alto para melhor ter o arrastar de seu dia Um novo rosto visita-me , e dele sei o que não importa: o antes e o depois da palavra Começa a ser vista clara todo o meio dela.
descobri uma vizinha desse meu tempo Ana Maria Gastão Assunção Não há ciência para nós, nem o corpo é semente dispersa de uma memória exacta. Somos tu e eu, elevados da terra a um círculo de luz, espessa música. Descansa em minha sombra para lá da superfície do tempo, escreve-se a noite a toda a largura do mundo que prossegue sem nos ver. Nada pode fixar-se ou ganhar forma, pois forma já não temos quando tuas asas curvas desenham o movimento do fogo. Aperto-te contra mim; nada do que se possa dizer convém à dor de carne suada, morre-se de um beijo com um grito dentro e a paisagem, límpida, pode quebrar-se em nossas mãos. Sobrevive-nos a cor incendiada, porém, porque só o irrepetível se eterniza e só o humano é divino. Ergue-me, assim, por baixo de uma vida cheia de sangue. Deixa-me ir, primeiro os pés, a luminescência, depois o tronco, húmido, levitando nas entranhas de água, a cabeça já sem rosto pregada a uma estrela cadente na cicatriz de um chão sacro. Vê como a alucinação traz meu
um canto em Ibirarema
um nome na parede é riscado tuas sinceridades vagam desde lá, o que tenho são teus sinais de imensidão -andam em muitos. E hoje estátuas de algodão me são firmes Oferece o que tens de áspero ao mar