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Mostrando postagens de janeiro, 2010
tratava de uma batalha entre meu ser e o ângulo do mar. um clarão abre o vento inteiro no meu peito. luz teimosa e certa manchas na cor à sombra da casa plantação de florestas entre meus largos passos. o desconcerto dos nervos descobre no correr da água o que ela perde em ter.
Deixe-me entre o santo e a vacuidade das coisas Na transparência do fundo há muito tempo te disse da imitação aborrecida de um mundo que sonha que vê a fuga um desabafo de ninguém na respiração relembrada do cansaço conversa de abismos faísca de rastros vergonhas conhecidas habitam a língua do dia.
ao trazer à casa a imperfeição das coisas que te consumiram ossos e cabelos, mudamos de cadeira sentamos em outro lugar, habitamos outro lugar.Entramos na memória dos muros e de lá não víamos mais nada a não ser a fábrica de razão aqui de fora, percebemos muralhas ainda por revela r O que sabíamos fazer era dar sopros na história todos para trás, todos invisivelmente reais ouvindo seus cantos de pedra.
uma folha tranquila realmente habitada, um olhar tranquilo surpreendido na mais humilde das visões são agentes de imensidão.Essas imagens fazem crescer o mundo, crescer o verão.Em certas horas, a poesia propaga ondas de tranquilidade.À força de se imaginada isntitui-se com uma emergência do ser como um valor que domina apesar dos estados subalternos do ser, apesar de um mundo conturbado.A imensidão foi ampliada pela contemplação.E a atitude contemplativa é um valor humano tão grande que confere imensidão a uma impressão que um psicólogo teria toda a razão em declarar efêmera e particular.Mas os poemas são realidades humanas; não basta referir-se a "impressões" para explicá-las.É preciso vivê-las em sua imensidão poética. Jean Lescure
Ao que há de vir um modo a cor do relâmpago já estremece dentro dos olhos -passaremos por tudo isso Em seguida estará preso a coisa mais desconhecida. há de ter um tempo rasgado sem sensação alguma de uma atenção à distância. Aconteço-me no céu sem consciência da natarueza ausente e perto do ruído o intervalo é contínuo no caminho das quedas.
Repeti o encanto indispensável toda a linha da pele foi suficiente para a confusão lançada no ar um falar de coisa viva virou hábito de sol no escuro Uma ligação de signos um terreno em observação perdi o mínimo do momento seguinte, as rochas que não se vêem são imagens do mundo.