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Regaço

Antoni Tàpies







Descrição (gilberto mendonça teles)

Se o cotidiano
perturba e o desespera, ele o cava mais e realça na esperança das
formas inumeráveis do invisível numa folha caindo, num inseto
inquestionável na sua linguagem ou no silêncio que se curva na cabeça
da mesa-essas coisas escondidas e sem brilho no caminho dos homens.


...

Dividido e individado(deve aos deuses de todas as instâncias e sistemas), só se deixa ver e reunir no fundo do tempo, na penumbra de uma meia-sombra, no jeito selvagem do caipora e na forma empinada de um saci com pé ne terra, a cabeça no regaço das nuvens, as mãos tateando os seios
rosados da aurora e o coração,
o coração batendo doidamente de pernas por aí.

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 o lugar de onde falo são das coisas por fazer um início de mundo, quase um grande segredo mas o céu é claro e as estrelas também, o sol sempre me chama no seu fim por vezes as imagens estão entre a fome e a sensibilidade e o sonhador só consegue sonhar diante da vida profunda Parece-nos que a terra cumpre seu papel tempos sinceros vieram e mostraram que fugimos com graça de tudo o que é sistemático e artificial. Uma nova língua acerca de cada novo objeto nem os pratos são os mesmos. e nada detém a impressão cósmica desse lugar Reza a lenda que toda essa atmosfera de sonhos e recordações são prenúncios do que há de vir.