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na sala do hospital

A presença viva
os distancia do corpo
um ouvido interior
uma disposição do espírito
um abraço consola o medo
da força.
Para acordar desse sono...
a vontade arrebata
repousa,
no mais íntimo infinito.

Comentários

  1. Que último verso é esse, guria?!
    Lindo, lindo
    - com todos os "ins" do "íntimo infinito"!

    Sempre fico muito de olho
    como você corta o verso:
    tem um tempo preciso, perfeito.

    Se de boas dúvidas se fazem um ótimo poema,
    o título me põe um tiquinho de dúvida,
    mesmo vendo nele uma 'informação' importante,
    e "um abraço consola" não agrada tanto,
    embora "acordar desse sono" seja ótimo.

    Aquele abraço,
    Mãos à obra-prima,
    Paulo.

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
Aqui todo mundo tem seu canto incômodo Seu olhar incômodo Aqui não se respira ar cômodo Eles não tem mais vontade de voar sobre nós, os incômodos Não se vê beleza de lá de cima Gente deitada, desorientada Gente desacreditada são as daqui de baixo Não olham não concordam, não se fala mais de emoção Aqui só respiram e falam da razão Razão essa que desconheço É ...não me deixei contaminar É...eu sou do interior O que gosto e quero é que me deixem voar E que não me falem mais da razão E não só da emoção É tempo de escutar, de tentar ver eles lá de cima Vindo até aqui, pro mundo dos incômodos.