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num dia alheio
esses meus raios
tem o ritmo natural
de um espírito cansado
de um corpo por sarar


da altura dessa estrada Ser
vejo a passagem das horas
me rendo
ao comprido da vida.

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
quieta ao nascer das confidências um vulcão de alcance nasce na garganta. por um espanto com o vento dos vãos um ser age dentro da colina.