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Um amanhã desse

com o gosto que me falta

com o que a minha voz não diz:

-Então vamos regressar aos ossos
voltar à memória do corpo.

Da desmedida criação

mais do que uma pele

brotar um outro,

e acolher como um hóspede

as janelas

para o silêncio.

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
quieta ao nascer das confidências um vulcão de alcance nasce na garganta. por um espanto com o vento dos vãos um ser age dentro da colina.