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é como ser pego:

Desce!
para recobrir o tempo
andar levemente sobre o peso do sono
acabar em um ponto
onde tudo começa
Nas palavras a fuga
o desabafo do vento rumo ao interior
há alguém com olhos que se dão.
toda sombra é espaço
de contar covardias.

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
quieta ao nascer das confidências um vulcão de alcance nasce na garganta. por um espanto com o vento dos vãos um ser age dentro da colina.