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É responsável por isso
me conduz
parte de um todo que adia o amanhecer.
Na sombra onde só eu vejo
onde o tempo é um momento de inverno
onde outros rostos descem das pancadas mais pesadas
do tempo,
para sentir o mais vivo dom que se afasta levando o horizonte
Como ser outro?
Ajuda-me
lá fora estão todos os ruídos
toda distância necessária sendo apagada
todos os pássaros a perder o verão.
É hora de voltar como toda a gente
como todo corpo
revolto
deixar limpo todo o solo
todos os vidros da minha alma
para sem se esconder,
mostrar todo o infinito.

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filha da terra

junho de 2017 alto da montanha, vento frio e fogo. estrelas no céu irmãs. mulheres em círculo de enorme gratidão. ervas,  rezos e cantos levantados à mãe terra. Silêncio e olhos fechados para receber o presente da presença. Uma mãe forte que acolhe conversa com as quatro direções e ensina como tocar a terra com respeito e amor. tambor, faísca de fogo, água plantas sagradas em honra e união seguimos mulheres. cachoeira do Caldeirão, minas gerais foto katty cuel
 o lugar de onde falo são das coisas por fazer um início de mundo, quase um grande segredo mas o céu é claro e as estrelas também, o sol sempre me chama no seu fim por vezes as imagens estão entre a fome e a sensibilidade e o sonhador só consegue sonhar diante da vida profunda Parece-nos que a terra cumpre seu papel tempos sinceros vieram e mostraram que fugimos com graça de tudo o que é sistemático e artificial. Uma nova língua acerca de cada novo objeto nem os pratos são os mesmos. e nada detém a impressão cósmica desse lugar Reza a lenda que toda essa atmosfera de sonhos e recordações são prenúncios do que há de vir.