tratava de uma batalha entre meu ser
e o ângulo do mar.
um clarão abre o vento inteiro
no meu peito.
luz teimosa e certa
manchas na cor à sombra da casa
plantação de florestas entre
meus largos passos.
o desconcerto dos nervos
descobre no correr da água
o que ela perde em ter.
e o ângulo do mar.
um clarão abre o vento inteiro
no meu peito.
luz teimosa e certa
manchas na cor à sombra da casa
plantação de florestas entre
meus largos passos.
o desconcerto dos nervos
descobre no correr da água
o que ela perde em ter.
Alguma coisa mudou, é verdade.
ResponderExcluirAlguma coisa continua, percebe-se também.
Mas continua com ótimos os começos e finais.
Duas coisas mexem comigo:
ao nomear o "ângulo do mar" e a inversão
"plantação de florestas entre/
meus passos largos".
Aquele abraço com parabéns!
Paulo
http://poenocine.blogspot.com/