Pular para o conteúdo principal
moviam folhas
na hora das perguntas,

a solução do dia nos papéis
era se perder
vibrar até o fim de um rio
e de lá
para um céu que corre
ser grande esse instante

Comentários

  1. Si, adorei esse poema. Gosto de "na hora das perguntas", "era se perder/ vibrar até o fim de um rio". Para mim, que tô com a fonte sequinha sequinha, me empolga ler estes versos.

    Aquele abraço,
    Paulo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
Aqui todo mundo tem seu canto incômodo Seu olhar incômodo Aqui não se respira ar cômodo Eles não tem mais vontade de voar sobre nós, os incômodos Não se vê beleza de lá de cima Gente deitada, desorientada Gente desacreditada são as daqui de baixo Não olham não concordam, não se fala mais de emoção Aqui só respiram e falam da razão Razão essa que desconheço É ...não me deixei contaminar É...eu sou do interior O que gosto e quero é que me deixem voar E que não me falem mais da razão E não só da emoção É tempo de escutar, de tentar ver eles lá de cima Vindo até aqui, pro mundo dos incômodos.