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sobre o cometa da manhã



Levantou morada esse geógrafo paciente da lenta descoberta

a história do cego e seu cão
um acordo seria pouco diante de tanta cumplicidade.
mesmo com céu e terra desabando ao sol do meio dia
um corpo anda na luz dos acontecimentos.
Nas fronteiras o âmago:
há lugar natural e difícil de morar ausências?
Uma conversa gravada sobre a história de uma coluna
que cresce e ecoa em direção ao corte
rente a grande altura,
errante movimenta-se.
alguns pertecem a montanha nunca vista.

Comentários

  1. Gostei mais destes versos: "a história do cego e seu cão", "um corpo anda na luz dos acontecimentos", "que cresce e ecoa em direção ao corte" e "alguns pertecem a montanha nunca vista".

    Novos desafios? Outros caminhos?

    Verso simples, imagens inusitadas: não os perca, please!

    ResponderExcluir

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
Aqui todo mundo tem seu canto incômodo Seu olhar incômodo Aqui não se respira ar cômodo Eles não tem mais vontade de voar sobre nós, os incômodos Não se vê beleza de lá de cima Gente deitada, desorientada Gente desacreditada são as daqui de baixo Não olham não concordam, não se fala mais de emoção Aqui só respiram e falam da razão Razão essa que desconheço É ...não me deixei contaminar É...eu sou do interior O que gosto e quero é que me deixem voar E que não me falem mais da razão E não só da emoção É tempo de escutar, de tentar ver eles lá de cima Vindo até aqui, pro mundo dos incômodos.