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é o crescer da voz nessa distância
um tempo que cabe em todos os teus sapatos
dizer da ave e do pó.

um olhar entre as pedras surgindo

outro chão

mãos dadas ao dia
nele a hora do sol te encontra
e no peito
palavra alguma.

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
quieta ao nascer das confidências um vulcão de alcance nasce na garganta. por um espanto com o vento dos vãos um ser age dentro da colina.