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feitio doméstico
pensar primeiro a nuvem que passa
a mão aberta só aspira os cheios da terra
o hábito repete

alojar-se no esforço
cumprir hoje o sigilo do gesto possível

vagarosa dança de gente
no caminho espiando o tamanho do mundo
os que regem o vento
na concentração do seu dia
tem o riso
e um tom abaixo do silêncio

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
quieta ao nascer das confidências um vulcão de alcance nasce na garganta. por um espanto com o vento dos vãos um ser age dentro da colina.