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para Jorge

um homem desenha árvores na casa inteira
no olhar
Jorge
azul e água
no chão um gato do mato
irmão menor

dentro dele
cigarros e uma enorme vontade de ouvir
a idade é presença de quem está

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entre o que tenho nas mãos e os naufrágios que me serve o amanhã a única espera é de aferrar-se ao tempo antes que tudo fosse importante.
quieta ao nascer das confidências um vulcão de alcance nasce na garganta. por um espanto com o vento dos vãos um ser age dentro da colina.