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entre planta e homem
consumido é esse raio
lugar de gente
pano grosso
antes da casa virar nascente
um milagre
em roda pássaros
no chão
na terra
no alto

sou em tudo
intervalo desse tempo nos olhos

Comentários

  1. A produção continua intensa, hein, Si?

    Nesse último seu, vejo algo diferente. Primeiro, a quebra dos versos, vários deles bem curtos. Sintaticamente, a linguagem continua retorcida em alguns momentos, mas agora sinto uma grandeza nisso, uma sacralidade meio nervosa no tom, e não sei porque ainda me vem à memória poetas alemães, mais especificamente Hördelin, o qual nunca li por completo - estranho, não? Creio que seja o respeito que os versos impõem, como esse, que adorei, "consumido é esse raio".

    Gostei bastante da safra que vejo agora - parabéns! Um verso mais limpo, no sentido de ir direto ao ponto, sem perder todo o mistério e leveza anterior, já um estilo próprio seu.

    Aquele abraço,
    Paulo.

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 o lugar de onde falo são das coisas por fazer um início de mundo, quase um grande segredo mas o céu é claro e as estrelas também, o sol sempre me chama no seu fim por vezes as imagens estão entre a fome e a sensibilidade e o sonhador só consegue sonhar diante da vida profunda Parece-nos que a terra cumpre seu papel tempos sinceros vieram e mostraram que fugimos com graça de tudo o que é sistemático e artificial. Uma nova língua acerca de cada novo objeto nem os pratos são os mesmos. e nada detém a impressão cósmica desse lugar Reza a lenda que toda essa atmosfera de sonhos e recordações são prenúncios do que há de vir.